segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

MINHAS "PREVISÕES" PARA O ANO DE 2013

Acessando os sites mais importantes de nosso país, deparei-me com as previsões de cartas, tarôs, búzios, etc., e por isso resolvi também fazer minhas "previsões" para 2013 no meio evangélico.

A família será atacada como nunca pelo inimigo de nossas almas, que terá como armas as novelas, a pornografia, a violência e a corrupção generalizada. Os casamentos serão dissolvidos pelo divórcio por quaisquer motivos e aumentarão enormemente as uniões civis entre homossexuais. Permanecerá em pé a casa que estiver construída e firmada na Rocha, conservando o ensino da Palavra de Deus (Js. 24.15b; Mt.7.24-27).

Crescerá o número de igrejas independentes, fruto do desencanto com as lideranças obcecadas pelo poder e fascinadas pelo dinheiro. A teologia da prosperidade, o G12, a confissão positiva e outros desvios doutrinários farão mais vítimas no meio evangélico. Os teólogos liberais continuarão lançando dúvidas e incertezas acerca da Soberania, Onisciência, Onipotência de Deus e tratando a Vinda Pessoal de Jesus como utopia. Por outro lado, surgirão trabalhos pequenos, sérios, diferentes das mega-igrejas e o Senhor continuará levantando apologistas que defenderão a sã doutrina (I Tm. 4.1,2).

Em 2013 a quantidade de desigrejados aumentará devido às frustrações com igrejas que capitalizam sobre seus membros e prometem prosperidade, levando muitos à falência espiritual por falta de alimento sólido e financeira por não verem retorno nos desafios propostos ou investimentos em nome do Reino. Muitos desigrejados voltarão a congregar por desejarem uma vida mais saudáveis no plano horizontal e espiritual (Lc.12.31,32).

Os pregadores itinerantes serão mais amantes de si mesmos, infiéis nos contratos, buscando sua própria glória, sincretistas, pregando em qualquer lugar (não por qualquer preço) e desrespeitando o decoro de nossos púlpitos (II Tm.3.1-5). Conduzirão o povo ao emocionalismo, sensacionalismo e buscarão encher seus bolsos com gordas ofertas não se importando com o conteúdo doutrinário e com a sã doutrina. Todavia, alguns poucos, que têm Graça, dependerão inteiramente de Deus, aguardando a Vinda do Senhor Jesus nos ares durante todos os dias de 2013 (II Pd. 2.1; I Co. 15.10).

Os tele-evangelistas pedirão mais dinheiro em nome de compromissos com seus contratos com as TV's  e inventarão novas formas de arrecadar cifras astronômicas para bancar seus jatinhos, carros blindados, mansões e viagens em volta do mundo (II Pd. 2.2,3). Todavia, outros, em sua simplicidade terão acesso à mesma mídia e conservarão o modelo humilde de suas igrejas, negando-se a inventar meios impróprios de manter seus programas no ar (II Co. 11.3).

Na música surgirão mais ídolos e menos comprometimento com o verdadeiro louvor. Haverá mais alarde que quebrantamento, muito barulho e nenhum poder. As gravadoras ficarão mais exigentes no quesito técnico-vocal e evoluirão a qualidade e profissionalismo, no entanto, as canções terão exíguo conteúdo bíblico e pouquíssima inspiração. Contudo, alguns se sobressairão no verdadeiro louvor de qualidade e farão a diferença em 2013, mesmo que suas agendas não sejam tão cheias, posto que serão procurados pelos poucos cristãos sérios que restam (Tg. 1.27).

As convenções passarão por mudanças para pior. A política será a tônica dos discursos inflamados, tomando assim o lugar central da Cruz de Cristo. Muitas alianças serão feitas em nome do toma-lá-dá-cá, sem se importarem com diferenças litúrgicas, administrativas ou questões doutrinárias.  Obreiros disciplinados no passado serão perdoados, não visando o amor e restauração, mas o simples interesse por voto. Salvar-se-ão as poucas convenções sérias e remodelarão conceitos (At. 15.28a).

Haverá maior aproximação da mídia secular com a Igreja e os empresários dos músicos e cantores cristãos, ávidos de aparecerem e terem sucesso, serão usados e pagarão alto preço por deixarem a simplicidade em nome do brilho próprio (Tg. 4.4). Outros poucos terão menor visibilidade, contudo, terão mais inspiração e unção em suas apresentações, ainda que o número de seu público seja desinteressante para as redes de telecomunicação (Jo. 3.30).

Ainda tenho outras "previsões", mas o espaço aqui não permite.

Meu desejo é que a maioria das minhas "previsões" não se cumpram na íntegra para o bem da família, da igreja e das convenções. É possível que eu entre para a história como um pessimista, porém, minha experiência me diz que terei mais acertos que os prognosticadores, os búzios e os tarôs do espiritismo e do esoterismo. Será?

Convido os amados a deixarem também suas "previsões" para o ano de 2013.e

Paz para todos e um Feliz 2013 cheio de temor de Deus.