sábado, 19 de dezembro de 2015

PREGAÇÃO E PREGADORES HOJE.


Resultado de imagem para pregadores
















"Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem, ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado" I Coríntios 2.1,2 (A.R.A)

Sou de um tempo não muito distante onde os pregadores eram conhecidos por sua intimidade com Deus e por suas mensagens centradas na Bíblia, em Cristo e na Cruz. Talvez por eu ser definitivamente fruto dos acontecimentos pós Reforma Protestante, do Pietismo e Movimento de Santidade, donde surgiu o pentecostalismo. Quem sabe é por que na minha juventude convivi com outros jovens inflamados e entusiasmados com a pregação do Evangelho (hoje todos são pastores ou missionários) ou por que os meus pastores ensinavam a orar, jejuar, ler a Bíblia e bons livros, e incentivavam a buscar o ministério e ganhar almas, lembrando-me sempre que o que ganha almas "sábio é". Talvez por que cresci lendo "Os Heróis da Fé""Eles Morreram Pela Fé" e depois de crescido aprendi a ler teimosamente Moody, Spurgeon, Martin Lloyd Jones, John Stott, John Piper, entre outros.

Os reformadores da primeira e segunda gerações nos deixaram um legado e nos ensinaram o significado de Sola Gratia, Solo Christus, Sola Fide e Sola Scriptura, e talvez por isso eu não consiga entender muito bem como uma mensagem não possa conter algo sobre a Graça, ter citações bíblicas, não ter Cristo como centro, sobreviver sem a Cruz e não promover Fé. Os pregadores de hoje têm uma facilidade enorme de ludibriar o povo, principalmente em nosso meio pentecostal, com chavões e jargões emotivos, sensacionalistas, antropológicos, filosóficos e, ultimamente, com encobertas expressões de auto-ajuda. Sinceramente não sei como essas mensagens podem sobreviver em nosso meio, ou melhor, sei sim. Nossa geração é uma geração movida pelo hedonismo e pelo imediatismo. Vivemos desejando o prazer e o triunfalismo imediatos a qualquer preço. Assim, todos anelam ouvir pregações que lhes enganem com falsas promessas de que as "coisas mudarão hoje", que o triunfo "começará agora" e com falsas profecias do tipo: "Deus me trouxe hoje aqui para falar com sua vida e vim como profeta de Deus""deixem-me profetizar nessa noite" ou "Deus mandou eu falar". Para eles a Bíblia não é o bastante, a revelação das páginas do Livro de Deus precisam de um acréscimo e, infelizmente, têm acrescentado inverdades que enganam o povo de Deus.

Senhores, desculpem meu quadradismo e meu conservadorismo exacerbado, mas não consigo ver uma mensagem sem base escriturística. Não consigo me concentrar em uma mensagem teologicamente pobre e de conteúdo duvidoso quanto à doutrina bíblica e não consigo glorificar a Deus ante uma mensagem onde o centro é o homem e não Deus, onde os testemunhos de milagres na vida do pregador falam mais alto que o brado da Cruz e que a "loucura" do Evangelho. Não consigo me alegrar em meu espírito, nem no Espírito Santo, quando vejo alguém utilizando-se de material de terceiros. Não consigo sentir-me à vontade quando percebo que ao mensageiro falta unção e graça para ministrar. É possível que meus 33 anos de fé tenham arrefecido alguma chama em mim, também é possível que meu tempo dedicado aos estudos em teologia tenha recrudescido alguma vertente nova, mas prefiro não ser tão emotivo e ter equilíbrio espiritual a ser um tresloucado que não sabe se rir com as palhaçadas do homem que fala ou se chora com seu "emocionante" testemunho de vitória. Eu preciso chorar com a Palavra, rir com a Graça, levantar as mãos no santuário quando o Espírito me mover, abrir os olhos ou fechar, levantar a cabeça ou baixar, ficar em pé ou sentar, abraçar ou não-abraçar ou dizer alguma coisa para quem está ao meu lado, quando sentir vontade de fazê-lo e não por que o homem do púlpito mandou ou insinuou.

Tenho percebido que, infelizmente, esses tais são os que mais ganham destaque e são os mais solicitados para pregar em grandes festas. Tenho visto que pregadores que pregam sobre a Cruz de Cristo estão sendo deixados de lado e tenho lido mais na mídia acerca dos fanfarrões evangélicos que dos verdadeiros anunciadores da mensagem do Calvário. Tenho acompanhado o sucesso meteórico de alguns e ouvido acerca de livros mau escritos, com conteúdos doutrinariamente reprováveis, somente para arrecadar dinheiro em portas de igrejas e sem nenhuma preocupação com métodos de pesquisa, com questões éticas ou citações bibliográficas.

Mas, alegro-me em ver que longe das luzes dos holofotes tem um grupo de gente comprometida com o Reino de Deus até o último fio de cabelo, para usar uma expressão cearense. Distante dos delírios das plateias embevecidas pela mentira com aparência de verdade, Deus tem "sete mil que não dobraram seus joelhos. À margem dos louros da fama tem um pequeno rebanho a quem ao Pai "aprouve dar o Reino". Na periferia das igrejas e no centro delas ainda tem alguns que misturam com simplicidade, "fé, amor e esperança", e que insistem em dependerem unicamente de Deus para serem o que são. Pregadores que podem dizer como o apóstolo Paulo: "Pela Graça de Deus, sou o que sou". 

Não, eu não sou um revoltado, escrevendo contra tudo e contra todos, atirando para todos os lados. Convivo há anos com pregadores e sei muito bem o que estou expondo.

"Certamente a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus" I Coríntios 1.18 (A.R.C).

Maranata. Ora Vem Senhor Jesus!
Deus abençoe a todos.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

BREVE REFLEXÃO SOBRE O PAI NOSSO.

Resultado de imagem para pai nosso
“Senhor, ensina-nos a orar...” Lucas 11.1

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. Venha teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. E não nos induzas à tentação, mas livra-nos de todo mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória para sempre. Amém!” (Mateus 6.9-13)

Certa vez os discípulos de Cristo ao perceberem que seu Mestre orava continuamente, que João Batista orava com seus discípulos e que até os fariseus observavam a prática da oração, dirigiram a Ele uma petição humilde: “Mestre, ensina-nos a orar”.

Para orar precisamos, como os doze, ter consciência de nossa pequenez e humildade para reconhecermos nossa total dependência de Deus. Os discípulos reconheceram o valor da oração na vida do Mestre, mas apresentaram o modelo que eles conheciam: João Batista. Os fariseus eram o modelo do cotidiano religioso de seu tempo. Jesus, porém, apresentou-lhes um novo modelo, dentro de uma nova perspectiva: O PAI NOSSO. Podemos, com base na oração que o Senhor nos ensinou, fazer algumas considerações para nosso aprendizado.

Primeiro: Nem o Batista, nem os fariseus chamavam Deus de Pai nosso. Jesus ensina aos seus seguidores que mudou a relação, que El, Elohim, Yaweh e Adonai continuam sendo nomes de Deus, mas na nova aliança, devemos chamá-Lo de Pai. Somente os nascidos de novo entendem a importância da afetividade de uma oração que começa chamando o Divino de Pai. O “nosso” deu-se pelo motivo de Ele estar ensinando a um grupo (Mt. 6.9)).

Segundo: Devemos dirigir nossas orações aos céus, porque o Senhor está elevado sobre nós. Embora não esteja distante e nem se mantenha impassivo às nossas dores e aflições, encontra-se em estado elevado, como os céus, e habita a luz inacessível (I Tm. 6.16).

Terceiro: É-nos revelado que Deus é Santo e, portanto seu nome deve ser separado dos homens. Nome na Bíblia tem a ver com caráter, portanto, o nome de Deus é puro e deve ser santificado. Isso fala do caráter transparente de Deus. “Deus é luz. E não há nele treva nenhuma” (I Jo. 1.5).

Quarto: Jesus ensina-nos a convidar o Reino de Deus a ingressar em nossa esfera de vida. É mais que isso: Ele nos ensina a abrirmos mão de nossos próprios “reinos” aqui na terra e deixarmos Deus governar, reinar, dirigir, controlar nosso ser (espírito, alma e corpo), nossa casa (família), nosso tempo e nossos negócios (finanças, projetos).

Quinto: A oração do Pai Nosso ensina-nos também que devemos renunciar às nossas vontades que não estão concordes com a Vontade de Deus, que não glorificam a Deus, e abrirmos mão destas para aceitarmos com fé “a boa, perfeita e agradável vontade de Deus” (Rm. 12.2).

Sexto: Aprendemos ainda que Deus tem planos estabelecidos nos céus e na terra, e por isso devemos compreender a interação que há entre o mundo físico e o espiritual, o natural e o sobrenatural, a fim de que a vontade de Deus seja plena em todo o alcance do Seu Reino (Jo.18.36).

Sétimo: Jesus não esqueceu a aflição cotidiana que enfrentaríamos no mundo (Jo.16.33) e nos ensinou a depender de Deus diariamente. O pão de cada dia aponta para o pão físico e espiritual, como alimento para o corpo e para a alma (Mt. 4.4). Nossa dependência de Deus se dá, portanto, nos dois mundos onde Seu Reino está estabelecido.

Oitavo: Em uma oração ensinada por Jesus não poderia faltar perdão. Pedido de perdão de quem pecou (“nossas dívidas”) e perdão oferecido a quem pecou contra nós (“nossos devedores”). Há uma lição igualmente profunda aqui: quem não perdoa, não merece ser perdoado também (Mt. 6.14,15).

Nono: Aponta a tentação como um campo abismal onde podemos cair, nos conclama a confiarmos em Deus e não em nossas próprias forças ou mentalizações. É um pedido de livramento antecipado, outra face da dependência da Graça para não pecar. Como se disséssemos: “sabemos que o mal pode nos vencer, mas se Tu estiveres conosco seremos inatingíveis" (Rm. 8.31-39).

Décimo: Termina com a declaração de que o Reino, o Poder e a Glória pertencem a Deus para sempre, isto é, somente Ele deve reinar, exercer poder e receber glória hoje e por toda a eternidade (Ap. 11.15).

Maranata. Ora Vem Senhor Jesus!
Deus abençoe a todos.

sábado, 12 de dezembro de 2015

A POBREZA DO MOVIMENTO GOSPEL

Resultado de imagem para SUBPRODUTO EVANGÉLICO

A cada dia que passa uma ala dos evangélicos brasileiros assume uma característica muito interessante. Com o crescimento da chamada igreja evangélica, tem crescido também um espécie de subproduto: o movimento gospel. Marcado pelos shows business, os crentes "gospels" têm assumido um aspecto dicotômico de fervor litúrgico e desprezo pela oração coletiva. Interessam-se pelos encontros, os "vigilhões",  e aderem a movimentos cada vez mais musical e cada vez menos bíblico. Imitam modas e costumes mundanos, seculares, sem reservas, sem se preocuparem com as consequências da aproximação dos valores de uma sociedade sem Deus. Anelam pelo lançamento dos próximos trabalhos dos cantores profanos como se fora cantores sacros, perdendo, assim, a paixão e a admiração pelos verdadeiros hinos clássicos de louvor. Leem cada vez mais livros de autores não-cristãos cujas mensagens falam de perversão e violência. Acompanham a ética deste século e abrem mão dos princípios cristãos com muita facilidade, bastando expressarem um "tem nada a ver".  

Alguns adeptos desse novo momento na igreja evangélica chegam mesmo a afirmarem que o importante é não estarem no mundo. Comparo o simplesmente "estar" na igreja com o "ficar" desses relacionamentos frívolos, sem compromissos. Assim, muitos "estão" na igreja (templo-comunidade), mas não são Igreja do Senhor Jesus, Organismo Vivo, Pedras Vivas, Corpo de Cristo. Visto por essa ótica, o movimento gospel é superficial, raso e oco: não tem raízes, alicerces, fundamentos da fé cristã; não têm profundidade na comunhão com o Corpo; e nem conteúdo bíblico-doutrinário. Suas músicas são frenéticas e fracas, com rimas e poesias pobres. Suas mensagens vazias, frias e repletas de apelos emocionais. Seu corpo doutrinário é destituído da doutrina da piedade e, portanto, doentio, posto que não abrange todo o "conselho de Deus".

Para eles o mais importante é o "ôba-ôba", a mídia, estar na "crista da onda", etc., e tudo isso em nome de Deus. Infelizmente, igrejas, já há muito tempo instituídas, que trazem um escopo doutrinário responsável e equilibrado, seduzidas por esse movimento, acabam por venderem-se ao mundo gospel, contratando cantores e pregadores para a realização de cultos-shows, haja vista a atração de multidões para as festas religiosas de suas denominações ou ministérios. Cantores e pregadores sem congregar há meses, portanto, sem acompanhamento pastoral, viajando o país e o mundo como se fossem missionários itinerantes, levam as gentes ao delírio ao som de baladas, axé, forró, samba, funk e pancadão gospel.

Nesses circuitos, festas juninas recebem nome de "jesuínas", enquanto a evangelização é a justificativa para a criação do bloco de carnaval (ou seria "espiritoval"?) e o octógono das lutas sangrentas visam o mesmo fim missionário. Cerveja sem álcool, cigarro sem nicotina, point movido a chopps e sexshop são as mais recentes novidades desse modelo cristão que pervertem o Evangelho de Jesus Cristo.

Não culpo a geração de jovens. Culpo, porém, a geração de pastores irresponsáveis que fazem de tudo para atrair pessoas para suas igrejas sem se preocuparem se estão convertidas ou não. Culpo os novos líderes que, movidos pela ganância, buscam qualquer tipo de atividade para arrecadarem dinheiro sob o discurso do método de crescimento de igrejas. Não isento de culpa os marqueteiros nas igrejas e nas empresas de publicidade gospel que estão dispostos a venderem suas próprias almas ao diabo para fazerem sucesso nesse novo mercado.

A igreja precisa de renovo para assumir o seu lugar de destaque no mundo e não de estratagema humano para ocupar espaço puramente midiático. O Corpo dos regenerados necessita de Graça para serem "luz do mundo" e "sal da terra" e carece da presença de Deus nos cultos e em suas vidas. A Noiva do Cordeiro reclama por um novo tempo, movido pelo Espírito Santo e não por toscos "reverendos" e "profetas" espiritualmente malogrados. Os Santificados em Cristo precisam da verdadeira explanação da Palavra de Deus e do substancial conteúdo bíblico tão escassos em nossos dias.

P.S. Você pode até não concordar comigo, mas seja educado em seu comentário e eu o publicarei.

Maranata. Ora vem Senhor Jesus.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

FUGA DOS REFUGIADOS: MISSÃO ÀS AVESSAS


Alguma coisa está errada quando você é obrigado a sair de sua terra. Escrevi "obrigado", que é diferente de fazer uma viagem ou desejar mudar de ares e morar em outras terras para trabalhar ou mesmo descansar. Infelizmente, não é o caso dos refugiados dos horrores do Estado Islâmico na Síria e no Iraque, onde alguns fogem por não terem direito de ser cristãos. Tem algo de errado quando alguém não pode permanecer no lugar onde nasceu e que escolheu viver com a sua família, todavia, não tem sido esse o caso dos que fogem da fome da África, do Taiti e dos países comunistas, seja em busca de comida, liberdade ou qualidade de vida melhor.

A fuga de centenas de milhares de pessoas e famílias deixando seus países de origem, as mortes em meio as águas do Mediterrâneo são as consequências de um grave problema de soberania política e militar não resolvido pelas grandes potencias porque esses países política, diplomática e economicamente nada representam para os EUA, China e Europa. Parece uma MISSÃO às avessas. Também um prenúncio de uma nova onda de crise na Europa, ora pelos problemas da "invasão" e suas consequências sócio-econômicas: xenofobia, mau tratos, islamofobia, etc., ora pela inserção da cultura muçulmana definitiva nos países europeus ainda não controlados pelo terror. Quem garante que entre esses refugiados não envolve uma grande massa de guerrilheiros pró Estado Islâmico ou xiitas e fundamentalistas para espalharem o terror em toda Europa e em todo o mundo?

As autoridades francesas parecem estar certas ao analisarem que conceder abrigo em massa aos refugiados pode ser um perigo, além de um sinal de que o EI está vencendo a batalha e se fortalecendo para instituir "o império do terror", quando, na verdade, as autoridades da ONU, por exemplo, deveriam dar condições de permanecer em seus países ou meios de lutarem pela sua soberania. Por que esses cristãos e não-cristãos são obrigados a deixarem as suas terras?

O menino Aylan Kurdi que morreu afogado, cujo corpinho foi parar na praia e que virou símbolo dos refugiados, chamou a atenção somente porque a imagem é comovente e trata-se de uma criança indefesa, porém, tanto este blog, como outros, tem  mostrado os horrores da guerra na Síria, no Líbano e ação dos terroristas islâmicos do EI na Síria e no Iraque. Contudo, fosse isso com uma gente politicamente importante e as potências econômicas e militares teriam agido imediatamente. Quem não lembra do jornalista francês do Charlie Hebdo morto por criar uma charge de Maomé e a repercussão do caso em todas as mídias e em todo o mundo?

Até o Papa e a Igreja Católica ordenou abrigo para os refugiados e até a Dilma, pasmem! As famílias holandesas, a Europa quase de modo geral. Não vejo a igreja evangélica (internacionalmente) envolvida em nenhum esforço internacional para ajudar o próximo e nem tenho lido nada dos pregadores do evangelho da paz em favor dessa gente.

O mundo precisa de Deus e a Igreja é o agente escolhido pelo Senhor para mudar o mundo. Houve um tempo em que a Igreja fazia esforços sobre humanos para alcançar o mundo através das Missões estrangeiras e hoje o que vemos? O que temos visto é a acomodação dos povos que não se importam com esse drama porque nada tem a ver com eles. Será?

Maranata. Ora Vem Senhor Jesus!

P.S.: Uma irmã muito querida, perguntou-me o que eu queria dizer com "Missão às Avessas" e respondi como segue: "... quis dizer que a Igreja deveria estar prestando um serviço comunitário mais intenso ou vigoroso, dada a gravidade do problema e porque penso que se tivéssemos (a Igreja) feito missão de verdade naquela região a situação bem poderia ser outra. Ou seja, faltou um papel mais importante da igreja naquela região do planeta e agora eles fogem em busca de paz. Esses navios, barcos e lanchas de fugitivos me lembraram as embarcações dos missionários no século XVIII e XIX que cruzavam os mares para evangelizar a África, a Ásia e a Oceania. Hoje vemos a coisa às avessas, pois a Europa e o mundo que deveriam ter dado a eles o verdadeiro Evangelho, os recebe como se fossem eles "evangelistas" do Islã. 

Abraço e Paz!

quarta-feira, 24 de junho de 2015

PERSEGUIÇÃO: ÓDIO A ISRAEL, DESPREZO PELA IGREJA



Como é do conhecimento de muitos, o mundo está se unindo contra o governo de direita do Estado de Israel e alinhando seus discursos a favor da Autoridade Palestina. Não bastassem os esforços de cantores, celebridades e intelectuais que boicotam Israel em suas apresentações, agora vê-se um movimento pró-Palestina jamais visto. Também vê-se uma perseguição institucional, ainda que tácita no momento, contra a Igreja e seus valores e princípios cristãos.

Não ignoro os abusos do governo ditatorial israelense, principalmente a forma como trata os cidadãos palestinos em suas fronteiras. Quem não sabe que Israel não cumpre o acordo de Oslo? Quem não conhece o avanço dos assentamentos de israelenses em terras não permitidas? Contudo, conhecendo as Escrituras e sendo sabedores de que o mundo inteiro voltar-se-á contra o povo judeu no fim dos tempos, basta-nos orar pelo futuro da nação de Israel e pelo mundo. Difícil é defender as atrocidades que se cometem dentro dos limites do Estado de Israel, mais difícil ainda é não entender que Israel também precisa se defender de um Estado terrorista que é o caso da Autoridade Palestina.

Li, alhures, uma carta do ex-ministro dos Direitos Humanos, Paulo Pinheiro, tentando convencer Gilberto Gil e Caetano Veloso a não se apresentarem em Israel. Na carta, o também membro da Comissão da Verdade, cita a violência contra as crianças e a imoralidade dos muros que chegam a oito metros de altura para isolarem os cidadãos palestinos. Todavia, não li nada do missivista, com a mesma ênfase, sobre o Estado Islâmico e sobre a morte de cristãos que acontecem diariamente no Iraque e noutras regiões do Oriente Médio. Também não vi a mesma preocupação de Roger Waters, fundador do Pink Floyd, outro que escreveu aos artistas brasileiros, com os milhares de cristãos, sejam católicos ou protestantes-evangélicos, mortos por crucificação, apedrejamento, afogamento ou sendo carbonizados. E o que dizer das centenas de mulheres estupradas por mais de dez vezes no mesmo dia ou o que pensar sobre a prostituição forçada, onde os enviados da ONU trocam comida por sexo com mulheres e jovens adolescentes? Muitas dessas mulheres e jovens estão cometendo suicídio por não aceitarem ou não suportarem a condição de prostituição imposta.

O ódio a Israel e aos demais judeus espalhados pelo mundo crescerá de modo proporcional ao desprezo pela Igreja e seus valores e em breve uma coisa estará relacionada à outra. Não falo do cristianismo nominal e instituído enquanto religião "oficial", mas, sim, de um Cristianismo puro e simples, livre das amarras com governos e movimentos secularizados, materialistas e políticos. O mundo marcha a passos largos para uma ultra-secularização, onde os valores da sociedade cristã, tendo como base a tradição chamada judaica-cristã do primeiro século, serão abolidas e uma minoria será perseguida até ser esmagada totalmente.

A saída para Israel e para a Igreja está em um Rei que virá e um Reino que será estabelecido. A solução é continuar tendo esperança, orando e crendo que Jesus, o judeu sem ódio, o noivo esperado, virá arrebatar seu povo das mãos de um governo mundial totalitário e implantar o Seu Reino de Justiça e Paz.

Maranata. Ora Vem Senhor Jesus!

sábado, 18 de abril de 2015

ASSEMBLEIA GERAL DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS EM FORTALEZA NOS DIAS 21 A 24 DE ABRIL

Centro de Eventos do Ceará receberá 42a. AGO da CGADB - Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil no período de 21 a 24.04.2015


A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), sob a liderança do pastor José Wellington Bezerra da Costa, seu presidente há quase três décadas, realizará na próxima semana, de 21 a 24 de abril no centro de eventos do Ceará a sua 42ª Assembleia Geral Ordinária sob o tema "Unidos em Cristo edificamos uma família melhor".

Os mais de 3 mil ministros inscritos estarão deliberando sobre diversos temas, dentre eles destacamos os publicados no edital de convocação previamente publicado pela entidade; Apreciação de recurso contra a 6ª AGE; Homologação de novas convenções regionais; proposta de criação do código de ética e disciplina de seus membros além de apreciar os relatórios contábeis da Convenção e entidades a ela pertencentes.

As sessões plenárias que conterão ministrações devocionais e apreciação dos assuntos do edital ocorrerão nos períodos da manhã, com início as 9h e tarde as 14h, onde só participarão os ministros inscritos.

Os preletores dos devocionais serão os pastores:
  • José Antonio dos Santos, presidente da União dos Ministros das ADs nos Estados do Nordeste (UMADENE) e da AD em Maceió;
  • Roberto José dos Santos, presidente da AD e convenção com Sede em Abreu e Lima (COMADALPE);
  • Álvaro Alen Sanches, presidente da AD e convenção com Sede em Uberlândia (COMADETRIM) e tesoureiro da CGADB;
  • Perci Fontoura, 1º secretário da CGADB e
  • Elienai Cabral, membro do conselho administrativo da CPAD.

Os cultos à noite, com início as 19h dos dias 21, 23 e 23 serão públicos. Corais organizados pelas convenções cearenses CONADEC, CONFRADEC, CIMADEC e COMADECE, anfitriãs da 42ª AGO, estarão louvando ao Senhor.

Os preletores serão os pastores:
  • José Wellington Bezerra da Costa, presidente da CGADB;
  • Leidir Ribeiro, presidente da AD em Três Lagoas (MS) e
  • Genival Bento da AD em Alagoas.

ENCONTRO DA UNEMAD
As esposas de pastores das Assembleias de Deus também estarão reunidas no encontro da União Nacional de Esposas de Ministros das Assembleias de Deus (UNEMAD) sob a liderança da irmã Wanda Freire da Costa. Para participar as irmãs deverão se inscrever no local do evento pagando a taxa de R$ 50,00 que garante o material do evento.

Os preletores do encontro feminino serão os pastores:
  • Joel Freire da Costa, presidente da Convenção de Ministros das ADs Brasileiras nos Estados Unidos (CONFRADEB-EUA) e
  • Reginaldo Ribeiro, presidente da AD em Mirante do Paranapanema (SP); além das irmãs Wanda Freire (SP);
  • Léa Costa (SP) e
  • Judite Alves (PE).

LOCAL DO EVENTO:
Todos os eventos e reuniões serão realizados no centro de convenções do Ceará sito à Avenida Washington Soares, 999, Bairro Edson Queiroz, Fortaleza (CE). Ore e participe deste evento.

Fonte: Tiago Bertulino e Point Rhema 


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

MAIOR LÍDER MUÇULMANO DA ARABIA SAUDITA PEDE A DESTRUIÇÃO DE TODAS AS IGREJAS CRISTÃS



O sheik Abdul Aziz bin Abdullah, o grão-mufti da Arábia Saudita, maior líder religioso do país onde Maomé nasceu, declarou que é “necessário destruir todas as igrejas da região.”
Tal comentário do líder muçulmano foi uma resposta ao questionamento de uma delegação do Kuwait, onde um membro do parlamento recentemente também pediu que igrejas cristãs fossem “removidas” do país.

O grão-mufti salientou que o Kuwait era parte da Península Arábica, e por isso seria necessário destruir todas as igrejas cristãs de lá.
“Como acontece com muitos muftis antes dele, o sheik baseou sua fala na famosa tradição, ou hadith, que o profeta do Islã teria declarou em seu leito de morte: ‘Não pode haver duas religiões na Península [árabe]’. Isso que sempre foi interpretado que somente o Islã pode ser praticado na região”, explicou Raymond Ibrahim, especialista em questões islâmicas.

A importância dessa declaração não deve ser subestimada, enfatiza Ibrahim: “O sheik Abdul Aziz bin Abdullah não é um líder muçulmano qualquer que odeia as igrejas. Ele é o grão-mufti da nação que levou o Islã para o mundo. Além disso, ele é o presidente do Conselho Supremo dos Ulemás  [estudiosos islâmicos] e presidente do Comitê Permanente para a Investigação Científica e Emissão de Fatwas.  Quando se trata do que o Islã prega, suas palavras são imensamente importantes “.

No Oriente Médio, os cristãos já estão enfrentando perseguição maior, incluindo a morte, nos  últimos meses. Especialmente nos países onde as facções militares islâmicas têm aproveitado o vácuo de poder criado pelas revoluções da chamada “Primavera árabe”, como Egito, Líbia e Tunísia, Jordânia, Marrocos, Síria e Iêmen.

Os cristãos coptas, por exemplo, que vivem no Egito há milênios estão relatando níveis mais elevados de perseguição de muçulmanos. No Norte de África, os muçulmanos prometeram erradicar o cristianismo em alguns países, como a Nigéria. No Iraque, onde os cristãos tinham algumas vantagens durante o governo de forte Saddam Hussein, populações cristãs inteiras fugiram. O Irã também tem prendido crentes e fechado igrejas mais do que de costume.

Ibrahim escreveu ainda em sua coluna: “Considerando a histeria que aflige o Ocidente sempre que um indivíduo ofende o Islã, por exemplo, uma pastor desconhecido qualquer,  imagine o que aconteceria se um equivalente cristão do grão-mufti, digamos o papa, declarasse que todas as mesquitas da Itália devem ser destruídas, imaginem o frenesi da mídia ocidental. Imediatamente todos os veículos gritariam insistentemente  “intolerância” e “islamofobia”, exigiriam desculpas formais e apelariam para uma reação dos políticos”.

O estudioso acredita que uma onda de perseguição sem precedentes está prestes a ser iniciada na região, que ainda testemunha Israel e Irã viverem ameaçando constantemente fazerem ataques. O resultado disso pode ser um conflito de  proporções globais.  

***
Traduzido e adaptado de Arabian Business e WND, via Gospel Prime

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

DEBATE ACALORADO ENTRE ASSEMBLEIANOS E ADVENTISTAS SOBRE O SÁBADO. PARTICIPE!

O site www.assembleia.org.br publicou o estudo da Escola Bíblica Dominical. Desde sua publicação, surgiu um sadio e acalorado debate sobre a guarda do Quarto Mandamento. Caso queira defender a posição assembleiana, sugerimos que acesse o endereço a seguir: http://escoladominical.assembleia.org.br/licao-6-santificaras-o-sabado/ 
Segue o texto publicado: um resumo do conteúdo de nossas revistas da EBD.
INTRODUÇÃO
As controvérsias deste mandamento giram em torno da sua interpretação. Temos aqui a relação trabalho-repouso e ao mesmo tempo o relacionamento de Deus com Israel. A necessidade de um dia de repouso após seis jornadas de trabalho é universal, mas o sábado é um presente de Deus para Israel. O mandamento de santificar o sábado é mais bem compreendido quando se conhece o propósito pelo qual ele foi dado.
I. O SÁBADO DA CRIAÇÃO
  1. O shabat. Deus celebrou o sétimo dia após a criação e abençoou este dia e o santificou (Gn 2.2,3). Aqui está a base do sábado institucional e do sábado legal. O sábado legal não foi instituído aqui; isso só aconteceu com a promulgação da lei. O substantivo shabbat, “sábado”, não aparece aqui, na criação. Surge pela primeira vez no evento do maná (Êx 16.22,23). A Septuaginta emprega a palavra sabbaton, “sábado, semana”, a mesma usada no Novo Testamento grego.
  2. Deus concluiu a criação no dia sétimo. Deus completou a sua obra da criação no sétimo dia. Deus “descansou” ou seja, cessou, é o significado do verbo hebraico usado aqui, shabat, “cessar, desistir, descansar” (Gn 8.22; Jó 32.1; Ez 16.41). Esse descanso é sinônimo de cessar de criar, e indica a obra concluída. Não se trata de ociosidade, pois Deus não para e nem se cansa (Is 40.28; Jo 5.17).
  3. A bênção de Deus sobre o sétimo dia. Ele abençoou e santificou o sétimo dia como um repouso contínuo, na dispensação da inocência, mas isso foi interrompido por causa do pecado. Agostinho de Hipona lembra que não houve tarde no dia sétimo, e afirma que Deus o santificou para que esse dia permanecesse para sempre (Confissões, Livro XIII, 36). O sábado da criação aponta para o descanso de Deus ao mundo inteiro no fim dos tempos: “Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus” (Hb 4.9).
II. O SÁBADO INSTITUCIONAL
  1. Desde a criação. É o sábado para descanso de todos os povos. É uma questão moral que Deus estabeleceu para a raça humana ao comemorar a criação. Tornou modelo e uma forma natural para toda a raça humana. É a ordem natural das coisas: os campos precisam de repouso, as máquinas necessitam parar para manutenção e assim por diante (Lv 25.4). O sábado institucional, portanto, não se refere ao sétimo dia da semana; pode ser qualquer dia ou um período de descanso (Hb 4.8).
  2. Não era mandamento. O sétimo dia da criação não era mandamento, mas revela a necessidade natural do descanso de toda a natureza. O repouso noturno de cada dia não é suficiente para isso. Deus abençoou e santificou esse dia não somente para comemorar a obra da criação mas para que, nesse dia, todos cessem o trabalho e assim descansem física e mentalmente para oferecer o seu culto de adoração a Deus.
  3. Os patriarcas não guardaram o sábado. O livro de Gênesis não menciona os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó observando o sábado. Segundo Justino, o Mártir, Abraão e seus descendentes até o Sinai agradaram a Deus sem o sábado (Diálogo com Trifão 19.5). Irineu de Lião diz que Abraão, “sem circuncisão e sem observância do sábado, ‘acreditou em Deus e lhe foi imputado a justiça e foi chamado amigo de Deus’” (Contra as Heresias, Livro IV, 16.2).
III. O SÁBADO LEGAL
  1. Significado. É o sétimo dia da semana no calendário judaico, marcado para repouso e adoração. Foi introduzido no mundo pela lei; é o sábado legal dado aos israelitas no Sinai. Nenhum outro povo na história recebeu a ordem para guardar esse dia; é exclusividade de Israel (Êx 31.13,17). O sábado e a circuncisão são os dois sinais distintivos do povo judeu ao longo dos séculos (Gn 17.11).
  2. O sábado do Decálogo. A expressão “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar” (Êx 20.8), remete a uma reminiscência histórica e, sem dúvida alguma, Israel já conhecia o sábado nessa ocasião. Mas parece não ser referência ao sábado da criação. Ele aparece na promulgação da lei (Êx 20.11), contudo, essa reminiscência não reaparece em Deuteronômio (Dt 5.12-15). Trata-se, com certeza, do sábado que o povo não levou a sério no deserto (Êx 16.22-29).
  3. Propósito. A instituição do sábado legal no Decálogo tinha um propósito duplo: social e espiritual. Cessar os trabalhos a cada seis dias de labor era dar descanso aos seres humanos e aos animais e dedicar um dia para adoração a Deus. É um memorial da libertação do Egito (Dt 5.15). Duas vezes é dito que o sábado é um sinal distintivo entre Deus e a nação de Israel (Êx 31.13,17).
IV. UM PRECEITO CERIMONIAL
  1. O sacerdote no Templo. O Senhor Jesus Cristo disse mais de uma vez que a guarda do sábado é um preceito cerimonial. Ele colocou o quarto mandamento na mesma categoria dos pães da proposição (Mt 12.2-4). Veja ainda a que Jesus se referia quando falou a respeito desse ritual mencionado em Êxodo 29.33, Levítico 22.10 e 1 Samuel 21.6. Disse igualmente que “os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa” (Mt 12.5), ao passo que não existe concessão para preceitos morais.
  2. A circuncisão no sábado. Se o oitavo dia da circuncisão do menino coincidir com um sábado, ela tem que ser feita no sábado, nem antes e nem depois. Assim, Jesus mais uma vez declara o quarto mandamento como preceito cerimonial e coloca a circuncisão acima do sábado (Jo 7.22,23 cf. Lv 12.3). Um mandamento moral é obrigatório por sua própria natureza.
V. O SENHOR DO SÁBADO
  1. O sábado e a tradição dos anciãos. Os quatro evangelhos registram os conflitos entre Jesus e os fariseus sobre a interpretação do sábado. A tradição dos anciãos criou 39 proibições concernentes ao sábado, mas o Senhor Jesus disse que é “lícito fazer bem no sábado” (Mt 12.12). Isso Ele fez (Mc 3.1-5; Lc 13.10-13; 14.1-6; Jo 5.8-18; 9.6,7,16) e, por isso, nós devemos fazer o bem, não importa qual seja o dia da semana.
  2. Jesus é o Senhor do sábado (Mc 2.28). O sábado veio de Deus e somente Ele tem autoridade sobre essa instituição. Então, não há outro no universo investido de tamanha autoridade, senão o Filho de Deus. A expressão “o Filho do Homem”, no singular, é título messiânico, não é usual ou comum às outras pessoas. Está claro que Jesus se referia a Ele mesmo. Jesus disse que os seres humanos não foram criados para observar o sábado, mas que o sábado foi criado para o benefício deles (Mc 2.27).
  3. Dia do culto cristão. O primeiro culto cristão aconteceu no domingo e da mesma forma o segundo (Jo 20.19,26). Nesse dia o Senhor Jesus ressuscitou dentre os mortos (Mc 16.16). O dia do Senhor foi instituído como o dia de culto, sem decreto e norma legal, pelos primeiros cristãos desde os tempos apostólicos (At 20.7; 1Co 16.2; Ap 1.10). É o “sábado” cristão! O sábado legal e todo o sistema mosaico foram encravados na cruz (Cl 2.16,17), foram revogados e anulados (2Co 3.7-11; Hb 8.13). O Senhor Jesus cumpriu a lei (Mt 5.17,18), agora vivemos sob a graça (Jo 1.17; Rm 6.14).
CONCLUSÃO
A palavra profética anunciava o fim do sábado legal (Jr 31.31-33; Os 2.11). Isso se cumpriu com a chegada do novo concerto (Hb 8.8-12). Exigir a guarda do sábado como condição para a salvação não é cristianismo e caracteriza-se como doutrina de uma seita.
PARA REFLETIR
Sobre o Sábado:
Quando Deus descansou no sétimo dia, Ele parou de trabalhar?
O sábado institucional resgata a ordem natural das coisas. Explique.
É pecado trabalhar no domingo, o dia do Senhor? Quem não guardar o sábado pode perder a salvação?
Por que o domingo é “o dia do Senhor” para os cristãos?

domingo, 25 de janeiro de 2015

BATISTAS SÃO MORTOS COMO ANIMAIS NA NIGÉRIA. ONDE ESTÃO AS MULTIDÕES DOS PAÍSES "CIVILIZADOS" NAS RUAS PARA PROTESTAREM?!

Líder da Igreja Batista na Nigéria diz: “o mundo assiste cristãos morrerem como animais”

O presidente da Convenção Batista da Nigéria (NBC) diz, se referindo aos cristãos: “O meu povo esta sendo morto como animais e todo o mundo está apenas assistindo”. E faz apelo para que haja intervenção internacional urgente para parar a violência do grupo radical islâmico Boko Haram, que aterroriza o país. Em uma entrevista para Baptist World Alliance (Aliança Batista Mundial), o Rev. Samson Ayohunle expressou “consternação” com a atitude da comunidade internacional ante a face da tamanha destruição e desumanidade cometida contra o povo nigeriano, mais especificamente aos cristãos no país.

“A mesma seriedade com que está se intervendo contra os ataques do ISIS (Estado Islâmico) na Síria e no Iraque, ou com os problemas causados pelo Taliban no Afeganistão… não está sendo demostrado no caso da Nigéria” – disse Samson. Ele acusou a comunidade mundial de desvalorizar as vidas dos nigerianos, dizendo: ” “Isso não importa para o resto do mundo se Boko Haram continua a matar centenas de pessoas todas as semanas? São essas pessoas menos humanas do que aqueles que estão sendo mortas em outro lugar onde eles passaram a intervir diretamente? O meu povo estão sendo mortos como animais e todo o mundo está apenas assistindo.”
Ayokunle estava respondendo ao mais recente surto de ataques de Boko Haram, um grupo jihadista que busca estabelecer a lei islâmica na Nigéria. Boko Haram realizou o massacre em Baga, no estado nigeriano do nordeste de Borno, no início de janeiro deste ano, fazendo com que um lider-cristao-nigeriano-faz-apelo-por-intervençao-contra-boko-haram-cidade-baga-corpos número desconhecido de mortos, embora estimativas variam de dezenas a mais de 2.000. Em abril de 2013, mais de 185 pessoas foram mortas e mais de 2.000 casas em Baga foram destruídos como resultado de combates entre as forças armadas nigerianas e Boko Haram.
Até 2014, o grupo matou mais de 5.000 civis em ataques que ocorrem principalmente no nordeste, centro norte e centro da Nigéria. Desde 2009, o Boko Haram raptou mais de 500 pessoas, incluindo o sequestro de 276 estudantes de Chibok em abril de 2014. Estima-se que 1,5 milhão fugiram de suas casas por causa de ameaças e ataques.
“A situação é patético.” Ayokunle declarou. “As principais metas em todos estes ataques são primeiros os cristãos e qualquer outros grupos que se oponha a eles. Qualquer cidade que entrar, depois de matar os cristãos, eles vão em frente para derrubar todas as igrejas. Grandes cidades cristãs, tais como Gwoza e Mubi – entre outros – caíram para eles. Cristãos de cidades como Michika e Baga também estão na corrida.” O líder Batista nigeriano disse que “a igreja está sob o cerco de severa perseguição.” Nenhuma igreja cristã está de pé mais em Mubi, onde mais de 2.000 batistas fugiram da cidade através dos Camarões quando Boko Haram atacaram.
Estes cristãos batistas, diz ele, voltou para a Nigéria através de uma outra cidade chamada Yola no Estado de Adamawa, mas nunca voltariam para suas casas novamente. “Eles tornaram-se deslocados e agora estão vivendo em campos de refugiados, dependentes de alimentação, sem alojamento decente e nus.
fonte: http://midiainversa.org/lider-da-igreja-batista-na-nigeria-diz-o-mundo-assiste-cristaos-morrerem-como-animais/

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

DIFERENÇAS IRRECONCILIÁVEIS ENTRE O ISLAMISMO E O CRISTIANISMO

Elwood McQuaid

No início da década de 80, três irmãos – todos muçulmanos ativos e devotos, filhos de um líder da fé islâmica – entregaram a vida ao Senhor Jesus Cristo. Em relação à sua conversão, eles escreveriam, mais tarde: "Nós não mudamos de religião. O sangue de Jesus nos salvou [...]. O que ocorreu foi o gracioso ato divino da redenção".
O pai os repudiou. "Poderia ter sido pior" – escreveram eles – "De acordo com a hadith 9.57, nós três deveríamos ter sido mortos". Eles só voltaram a ver o pai dezessete anos depois, em 1999, quatro dias antes da morte dele. E ele morreu muçulmano.
Hoje em dia, Ergun e Emir Caner são professores cristãos de história eclesiástica e teologia, e autores de um livro extraordinário, intitulado Unveiling Islam (Revelando o Islã, Kregel Publications). O livro está repleto de informações históricas sobre Maomé e a fé islâmica, e esclarece de forma brilhante as diferenças irreconciliáveis entre o cristianismo e o islamismo.

Maomé versus Jesus

Aos quarenta anos, Maomé começou a ter convulsões, e afirmava que foi através delas que recebeu a revelação de Deus (Alá), por meio do anjo Gabriel. Porém, ele tinha um "medo mortal" da fonte dessa revelação e achava estar possuído por demônios. Foi sua esposa que o convenceu do contrário.
Os Caner escrevem: "As dúvidas de Maomé são perturbadoras. Será que um autêntico profeta de Deus duvidaria da fonte de sua revelação? [...] Certamente nenhum dos genuínos profetas da Bíblia atribuiu a revelação de Deus aos demônios".
Maomé incumbiu todo muçulmano de empreender a guerra santa, a jihad. Em 627, na cidade de Medina, ele ordenou que 800 judeus fossem enterrados numa trincheira com as cabeças para fora, sem a menor possibilidade de reação, e depois decapitados, "um procedimento que levou um dia inteiro e prosseguiu pela noite adentro [...]. Jesus, por sua vez, não ordenou as cruzadas assassinas" – declararam os Caner. "Maomé era desumano na batalha [...]. Porém, a única vida que Jesus Cristo entregou voluntariamente foi a Sua própria. Seu caráter demonstra compaixão contínua e incontestável. Maomé, por outro lado, era imprevisível e hostil aos que se recusavam a segui-lo".

"vós que credes, combatei os descrentes que estão próximos de vós. E que sintam dureza em vós! E sabei que Deus está com os piedosos" (sura 9.123).
Os Caner continuam:
Ele matava seus críticos por expressarem seu pensamento, ordenou o espancamento de uma mulher para obter informações e manteve relações sexuais com uma criança de nove anos. Além disso, era um general sanguinário e atacava caravanas apenas para conseguir dinheiro para a expansão de seu movimento. Ele chegou até a quebrar as regras de guerra, comandando um ataque durante um mês sagrado.
Maomé "raramente conseguia uma conversão que não fosse através de coação". Além disso, confiava em suas próprias boas obras para chegar ao céu, e ordenou aos muçulmanos: "...matai os idólatras onde quer que os encontreis" (sura 9.5). Foi ele que fez constar do Corão a ordenança para a execução, crucificação, mutilação ou exílio de qualquer um que fizesse "guerra a Deus (Alá) e a seu Mensageiro..." (sura 5.33).
Ao contrário do cristianismo, o islamismo não tem o conceito de um relacionamento pessoal com Deus, e a ênfase que Jesus dava ao amor é completamente estranha ao islã: "O amor não entra na equação, pois a religião muçulmana está fundamentada no senso de dever e no desejo de receber a recompensa" – afirmam os Caner. Enquanto a Bíblia ensina "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem" (Mateus 5.44), os muçulmanos são ensinados a odiar os inimigos de Alá (como faz o próprio Alá), e o Corão promete o paraíso a todos os que morrerem lutando pelo islã.

Lutar até a morte

O Corão ensina seus seguidores a lutar até que o islamismo domine o mundo:
"Que combatam pela causa de Deus (Alá) os que trocam esta vida terrena pela vida futura! Pois quem combater pela causa de Deus, quer sucumba quer vença, conceder-lhe-emos grandes recompensas" (sura 4.74).
"Os crentes combatem na senda de Deus (Alá); os descrentes combatem na senda do ídolo Tagut. Combatei, pois, os aliados do demônio. A astúcia do demônio é ineficaz" (sura 4.76).
"Mas quando os meses sagrados tiverem transcorrido, matai os idólatras onde quer que os encontreis, e capturai-os e cercai-os e usai de emboscadas contra eles" (sura 9.5)
"Combatei-os: Deus (Alá) os castigará por vossas mãos e os humilhará e vos dará a vitória sobre eles..." (sura 9.14).
"Dos adeptos do Livro, combatei os que não creem em Deus nem no último dia e nem proíbem o que Deus (Alá) e seu Mensageiro proibiram e não seguem a verdadeira religião – até que paguem, humilhados, o tributo" (9.29).
"Mas o Mensageiro e os que creram lutaram com seus bens e sua vida. A abundância e a vitória lhes pertencerão" (sura 9.88).
"vós que credes, combatei os descrentes que estão próximos de vós. E que sintam dureza em vós! E sabei que Deus está com os piedosos" (sura 9.123).
"Quando, no campo da batalha, enfrentardes os que descreem, golpeai-os no pescoço. Depois, quando os tiverdes prostrado, apertai os grilhões. Depois, outorgai-lhes a liberdade ou exigi deles um resgate, até que a guerra descarregue seus fardos. Se Deus (Alá) quisesse, Ele mesmo os teria derrotado. Mas Ele assim determinou para vos provar uns pelos outros. E não deixará perder-se o mérito dos que morrem por sua causa" (sura 47.4).
"Deus ama os que combatem por Ele em fileiras semelhantes a uma parede bem construída" (sura 61.4).
"Foi Ele que enviou o Seu Mensageiro com a orientação e com a religião verídica para que a fizesse prevalecer sobre todas as outras religiões, ainda que isso desgoste os idólatras" (sura 61.9).
Realmente, estão bem claras as diferenças irreconciliáveis entre o cristianismo e o islã! 


As opiniões expressas nos artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

CRISTOFOBIA MATA 100 MIL CRISTÃOS POR ANO E O QUE DIZEM OS INTELECTUAIS? NADA!

Igrejas protestantes brasileiras, presbiterianas, foram atacadas no Níger, no Norte da África.
Por Reinaldo Azevedo, Revista Veja.

No dia 16 de agosto de 2013, escrevi aqui no meu blog um post cujo primeiro parágrafo dizia o seguinte:
“No ano passado — portanto, em 2012 —, pelo menos 105 mil pessoas foram assassinadas no mundo por um único motivo: eram cristãs. O número foi anunciado pelo sociólogo Maximo Introvigne, coordenador do Observatório de Liberdade Religiosa, da Itália. E, como é sabido, isso não gerou indignação, protestos, nada. Segundo a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), 75% dos ataques motivados por intolerância religiosa têm como alvos os… cristãos. Mundo afora, no entanto, o tema quente, o tema da hora — e não é diferente na imprensa brasileira —, é a chamada ‘islamofobia’”.

Pois é… Logo depois dos ataques facinorosos ocorridos em Paris, teve início o debate sobre a, quem diria?, “islamofobia”. E, é evidente, não foi diferente nas terras brasileiras. Que coisa! Leandro Colon informa na Folha que duas igrejas protestantes brasileiras, presbiterianas, foram atacadas no Níger, no Norte da África, em manifestações de protesto contra a publicação da charge de Maomé pelo jorna francês “Charlie Hebdo”. Outras duas igrejas protestantes e uma escola, também comandadas por brasileiros, foram atacadas. As agressões aconteceram em Niamey, capital do país.

Dez cristãos já foram assassinados no Níger desde sexta-feira, e 20 templos depredados. “Estou em estado de choque. Moro aqui desde 2009; na África, há 14 anos, e nunca vi algo parecido. A relação com os muçulmanos sempre foi tranquila. Só pode ser coisa do satanás”, afirmou o pastor Roberto Gomes, que pertence à Igreja Presbiteriana Viva, com sede em Volta Redonda, no Estado do Rio.

Pois é… O satanás não tem nada a ver com isso. A ação é fruto de milícias islâmicas, que se espalham mundo afora e que respondem, reitero, pelo assassinato, a cada ano, de 100 mil cristãos. Critiquei aqui na semana passada a fala ambígua do papa Francisco sobre os ataques terroristas em Paris. Tanto eu estava certo que o próprio Vaticano veio a público para, mais uma vez, botar os devidos pingos nos is e esclarecer o que, afinal de contas, o Sumo Pontífice quis dizer.

A imprensa ocidental e a própria Igreja Católica, como instituição, são omissas a respeito da perseguição a que são submetidos os cristãos mundo afora. Ora, o que presbiterianos, católicos e outras denominações cristãs têm a ver com as charges do “Charlie Hebdo”? Resposta: nada! Também eles são alvos das críticas da publicação. A verdade é que as democracias ocidentais combatem uma “islamofobia” que não existe e são omissas a respeito de uma “cristofobia” que é real.

Imaginem se 100 mil muçulmanos morressem todo ano, vítimas de milícias cristãs… O mundo talvez já estivesse em chamas. Como são apenas cristãos morrendo, ninguém dá bola. A impostura já foi denunciada mundo afora pela ativista somali Ayaan Hirsi Ali, que hoje mora na Holanda. Em Darfur, no Sudão, estimam-se em 400 mil os mortos por milícias islâmicas desde 2003. Depois de aterrorizar a Nigéria, o grupo terrorista Boko Haram agora ataca o norte de Camarões. Dezenas de pessoas foram assassinadas, e há pelo menos 80 sequestradas — 50 são crianças.

Mas, como já apontou Ayaan Hirsi Ali, os intelectuais europeus não se interessam pela morte de cristãos nem buscam combater a cristofobia. Estão ocupados demais com a tal “islamofobia”.

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/cristofobia-que-mata-100-mil-cristaos-por-ano-ataca-quatro-igrejas-e-uma-escola-brasileiras-no-niger-e-o-que-dizem-os-tais-intelectuais-ora-nada/

Vide: http://mulheresabias.blogspot.com.br/2015/01/igrejas-protestantes-brasileiras.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+MulheresSbias+(Mulheres+S%C3%A1bias)

Vide: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/01/1576984-igrejas-brasileiras-sao-atacadas-no-niger.shtml